Adestramento não funciona apenas com cães e gatos

Photo credit: Kabir Bakie / Foter / CC BY-SA
Photo credit: Kabir Bakie / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora da Cão Cidadão

Muitas pessoas, hoje, têm outros pets em casa e não imaginam que é possível também ensiná-los. Eles podem aprender desde o local correto das necessidades até comandos, como o “sentar” e o “ficar”.

Aves, roedores, répteis, peixes e animais exóticos estão convivendo com as famílias e também podem ter uma proximidade maior na rotina, participando de algumas atividades quando os donos têm controle e confiança no comportamento desses pets.

O treinamento funciona da mesma maneira com que fazemos com os cães ou gatos: utilizamos o reforço positivo, respeitando as necessidades de cada espécie. Então, quando usar um petisco, ele deve ser apropriado para a espécie. Fale sempre com o médico-veterinário, para saber o que pode ser oferecido ou não. Também utilizamos o clicker, que é um aparelhinho que faz um barulho característico e serve para marcar o comportamento.

Animais que vivem em zoológicos e que estão em alguma entidade de proteção também podem ser adestrados, para facilitar o acesso aos recintos e à manipulação segura deles – mas, principalmente, para melhorar a qualidade de vida em um ambiente controlado. Essas são algumas das coisas que o adestramento pode ajudar!

O mais importante em treinar outras espécies é entender e adaptar o treino, respeitando suas limitações, horários e costumes.

Gostaria de treinar seu pet, mas não sabe como? Então, busque um adestrador. Ele poderá te orientar e ajudar!

Fonte: PetShop Magazine

Comportamento: gatos são sempre ariscos?

Photo credit: frankieleon / Foter / CC BY
Photo credit: frankieleon / Foter / CC BY

Por Malu Araújo, adestradora da Cão Cidadão.

Eles gostam, sim, de carinho e de contato com as pessoas – claro que alguns podem ser mais reservados, e a maioria deles se torna arredia quando sente algum tipo de perigo, mas essa não é uma característica de todos os gatos.

Assim como os cães, os gatos também têm uma fase de socialização, que dura até mais ou menos a 16º semana. Nessa etapa, o gatinho precisa ser apresentado aos estímulos e pessoas. Tudo com muita calma, cuidado e sempre associando com coisas boas, como petiscos e carinho.

Se o seu gatinho já chegou a casa mais reservado, tenha paciência e vá o acostumando, aos poucos, com pessoas e situações, de uma maneira agradável. Não o obrigue a enfrentar o que ele tem medo. Gatos aprendem em qualquer idade, mas é preciso ir com cuidado, para não assustar e intensificar o medo.

Algumas coisas podem ajudar neste processo. O feromônio, por exemplo, é uma ferramenta que auxilia muito, tanto na socialização, quanto nos casos do gatinho já ser mais receoso.

A ajuda de um adestrador também é muito bem-vinda, para tirar as dúvidas e orientar sobre o que deve ser feito.

Fonte: PetShop Magazine

Dicas e cuidados básicos com filhotes

Photo credit: evocateur / Foter / CC BY-SA
Photo credit: evocateur / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora da Cão Cidadão.

A palavra-chave quando falamos em filhotes é paciência, afinal, os pequenos têm uma mudança enorme na rotina de tudo o que eles conheciam. Vão para um ambiente diferente, não conhecem as pessoas, os cheiros ou os sons. Por isso, é comum que alguns chorem à noite, façam as necessidades em qualquer canto, comportem-se de maneira errada, porém, cabe aos novos donos ensiná-los.

Sempre visite o canil antes de adquirir um filhote. Se você for adotar, também conheça o local onde o animal vive e, se possível, visite o filhote algumas vezes durante a fase em que ele precisa conviver com os irmãozinhos e a mãe.

Prepare a casa para receber esse filhote. Ele vai precisar de um espaço para água, comida, caminha e para o banheiro dele. O banheirinho, aliás, não deve ficar próximo de outros itens. O ideal é colocá-lo em mais de um local no início, para o pet fazer xixi.

Nunca dê bronca, caso escape um ‘xixizinho’ fora do jornal ou do tapete higiênico. Ensine o lugar correto antes e o recompense com um petisco e muitos elogios quando ele fizer no banheirinho.

Nas primeiras noites, permita que o filhote durma próximo de você para ele ficar mais ambientado ao novo lar. Para dormir, uma garrafa pet com água morna na caminha ajuda.

Só o deixe solto na casa com supervisão. Filhotes são curiosos e é preciso tomar muito cuidado com objetos que ele possa derrubar e se machucar, ou com um fio ligado na tomada que ele possa roer.

Acostume o seu filhote com as situações que ele vivenciará com bastante carinho e paciência, como o banho, passeios de carro, sons de aspirador de pó, secador, sempre com reforço positivo.

Não se esqueça da consulta com o veterinário. Nessa fase, o filhote precisa de vacinas, vermífugo e acompanhamento para saber se está tudo bem.

Procure ajuda também de um adestrador para auxiliá-lo nesse período.

Fonte: PetShop Magazine 

Gravidez psicológica: como identificar?

gravidez
Photo credit: Erháld / Foter / CC BY-SA

Por Malu Araújo, adestradora da Cão Cidadão.

A pseudociese ou gravidez psicológica é uma falsa gestação e pode acontecer com as gatas também. Normalmente, manifesta-se em torno de dois meses depois do cio.

Alguns dos sinais que sua cachorrinha ou gatinha está passando por uma gravidez psicológica são: aumento das mamas, buscar panos, toalhas ou roupas e montar um “ninho”, levar para esse local alguns brinquedos e objetos como se fossem filhotinhos, ela pode adotar também os outros animais da casa, ter perda de apetite e alteração no comportamento, chegando a ficar agressiva com os próprios donos. Esses sintomas são diferentes em cada animal, e elas podem apresentar um ou mais sintomas e com intensidade diferente.

Para realmente ter certeza de que a fêmea está com gravidez psicológica, não deixe de conversar com o médico-veterinário. Somente um profissional poderá confirmar e indicar o que deve ser feito.

Apesar de ser um problema relativamente comum, não é aconselhável que a fêmea passe por isso muitas vezes ao longo da vida, pois esse comportamento é estressante e pode desencadear outras doenças, como mastite.

O tratamento mais recomendado é a castração, somente com ela a produção de prolactina será interrompida – hormônio responsável tanto pela pseudociese, quanto pela gravidez verdadeira.

Se a fêmea já está com esses sintomas, aguarde esse período passar, respeitando o espaço dela e continue com a rotina habitual, os passeios, o horário da alimentação, etc. Mas, se ela se recusar, respeite.

Fonte: PetShop Magazine

Cão esportista: saiba como praticar esporte com segurança ao lado do seu amigão

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Photo credit: Port of San Diego / Foter / CC BY

Curtir momentos de alegria e diversão ao lado do cãozinho é muito bom! Por isso, muitos tutores levam seus peludos para praticar esportes junto com eles.

A adestradora e consultora comportamental da equipe Cão Cidadão, Malu Araújo, conta que, atualmente, os cães praticam esportes que vão além da caminhada e da corrida, como surf, skate e até esqui.

Mas, antes de transformar seu peludo em um cão esportista, confira as dicas da especialista sobre o assunto.

Cuidados antes de iniciar a prática esportiva 

Os cães adoram a companhia dos tutores e, quanto mais tempo puderem passar juntos, será muito gostoso para ambos. Mas, antes de iniciar qualquer prática esportiva com o pet, é necessária uma visita ao veterinário, para checar se a saúde dele está em dia e respeitar os limites do cão, como idade e condições físicas.

Durante as atividades esportivas

A prática dos exercícios deve ser realizada aos poucos, para que o cachorro aumente a resistência e se acostume com o esporte. Os treinos devem ser aumentados gradativamente e sempre com reforço positivo.

A adestradora explica que “para esportes nos quais são utilizadas pranchas, uma dica é colocá-la no chão e estimular o cão a subir usando um petisco. Depois, faça com que ele caminhe na prancha e, quando você notar que ele está tranquilo e principalmente curtindo estar ali, comece com os treinos específicos da modalidade.”

A hora de relaxar

Fazer uma massagem no cachorro após a prática esportiva ajuda a conhecê-lo melhor e, caso aconteça algo durante o treino, fica mais fácil identificar. “Se o cão tiver dificuldade em fazer algum movimento que sempre fez, se aparecer algum machucadinho ou se ele chorar, não hesite em levá-lo ao veterinário”, finaliza Malu.

 

NÃO VÁ AINDA!!

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