Em Porto Alegre (POA) é muito frio e seus habitantes já estão acostumados com os invernos rigorosos. Os pets, inclusive, se sentem mais dispostos com climas mais gelados, segundo Tipuga, franqueado que atende na região.
“Ao contrário do que se pensa, percebo que os cães, principalmente das raças Buldogue, Golden Retriever, Pastor Alemão, Spitz Alemão, entre outros, se tornam muito mais dispostos em dias frios. São em dias muito quentes que eles acabam ficando mais preguiçosos e, nesses casos, tento adaptar o treino de forma que fique confortável para o cãozinho”, conta o adestrador.
Mesmo assim, no frio ele costuma acrescentar mais comandos de movimento, como o “vem”, “gira”, “passa”, “pula” e “salta”, ou seja, tudo o que fizer o pet se esquentar um pouco mais. “Dessa forma, eu e o pet nos aquecemos para começar o treino! Agora, se o animal sente muito frio ou se a aula é de noite e precisamos treinar na rua, costumo fazer um passeio um pouco mais curto e com mais movimentos. Além disso, se for necessário trabalhar comandos mais parados, como o ‘fica’, procuro fazer em lugares cobertos.”
Quando um tutor comenta que deseja cancelar as aulas por conta do frio, o que não é tão comum no sul, mas mais habitual nas outras regiões do país, o franqueado tem uma estratégia: “eu sempre uso um argumento que é relacionado à raça do cão, por exemplo, se eu estou treinando um Spitz Alemão falo para o tutor que a raça é originária da Alemanha, onde costuma fazer mais frio do que aqui e, por isso, não há motivo para não treinar o animalzinho. Normalmente, dá certo!”
Além disso, existe uma variedade de roupinhas que podem ser utilizadas nos pets que sentem mais frio, pois elas os mantêm aquecidos e esse pode ser outro argumento para o cliente.
“Eu costumo explicar a importância do passeio para a saúde física e mental do pet. Pegar um solzinho, sentir cheiros, ver pessoas e cães, caminhar, tudo isso é necessário em todas as épocas do ano. Também sempre conscientizo o tutor de que o treino deve ser constante e que essa regularidade traz resultados mais rápidos”, comenta.
Para Tipuga, o importante é avaliar cada caso e deixar sempre o treino agradável para o pet e para o tutor. “Se o cliente se sentir desconfortável ou com receio de algo, ele pode cancelar as aulas, por isso, ter clareza e uma boa comunicação é sempre muito importante.”