Por Sheila Leme, adestradora e franqueada da Cão Cidadão
Muitas pessoas não conhecem ou acham que a erva do gato é algo que vicia o animal, mas ela não é uma droga.
Catnip ou erva do gato é uma planta aromática da família da hortelã, cujo nome original é nepeta cataria. A erva contém uma substância chamada nepetalactona que dá uma sensação de prazer e êxtase no gato quando ele a cheira. Esse aroma desperta estes efeitos não somente no gato, mas em todos os felinos, como tigres e leões.
Quando o gatinho inala este odor o efeito é completamente inofensivo e as reações podem variar de gato para gato.
Depois de inalar a planta você pode ver o bichano se esfregando nela. Alguns, preferem comê-la (o que não tem problema). Entre seus efeitos mais comuns podemos considerar que a vocalização pode aumentar, eles podem friccionar a bochecha contra a erva e dar umas reboladas.
Em média 75% dos felinos reagem ao efeito da erva, mas, por um fator hereditário, alguns não sentem os efeitos. O uso contínuo dela não vicia, mas o felino pode criar resistência e não sentir mais os efeitos da erva.
Você pode passar a erva do gato em vários locais para atraí-lo, como no arranhador (para estimular o uso), nos brinquedos, nos cobertores, na caixa de transporte etc.
A Cão Cidadão, o Alexandre Rossi, a Estopinha e o Barthô estarão no estande 909, da Rua H, de uma das maiores feiras pet da América Latina, a Pet South America (PETSA), que chega a sua 16ª edição, entre os dias 15 e 17 de agosto, no São Paulo Expo (SP).
Serão três dias para o público profissional ver os mais variados utensílios para animais de estimação, obter dicas comportamentais, bem como palestras, sessões de fotos e muito mais.
O evento, que foca na qualidade do conteúdo, na inovação e na modernização de tudo o que diz respeito ao segmento pet, contará com a presença de entidades representativas do setor, empresas de médio e grande porte, profissionais e estudantes.
Confira a nossa programação:
Dia 15/08
13h – Início da Feira
15h40 às 16h20 – Palestra na Arena do Conhecimento, com Alexandre Rossi e Carolina Fraga
18h às 19h – Sessão de fotos com o Alexandre e Estopinha, no estande da Cão Cidadão
19h30 às 20h20 – Aulão de adestramento, com demonstração com cães
21h – Encerramento
Dia 16/08
13h – Início da feira
15h40 às 16h20 – Palestra na Arena do Conhecimento, com Alexandre Rossi e Maurício Choinski
17h às 18h – Sessão de fotos com o Alexandre e Estopinha, no estande da Cão Cidadão
19h30 às 20h20 – Aulão de adestramento, com demonstração com cães
21h – Encerramento
Dia 17/08
13h – Início da feira
15h40 às 16h20 – Palestra na Arena do Conhecimento, com Alexandre Rossi e Cássia Mourão
17h às 18h – Sessão de fotos com o Alexandre e Estopinha, no estande da Cão Cidadão
19h30 às 20h20 – Aulão de adestramento, com demonstração com cães
Por Thalita Galizia, adestradora franqueada da Cão Cidadão
Seu cãozinho tem medo de barulhos, como, por exemplo, fogos, trovões, secador de cabelo e aspirador de pó? Ou, então, medo de algumas situações, como ir ao pet shop tomar banho, se consultar com o veterinário ou andar de carro?
É possível ensinar a ele que não precisa ter medo. Com a dessensibilização conseguimos contornar a situação e deixarmos nossos peludos mais calmos.
Vamos começar com barulhos altos: podemos pegar na internet sons de trovões e fogos de artifícios, gravar e iniciar o treinamento.
A apresentação desses sons deve ser feita de forma gradativa para evitar sustos ao cão, portanto, comece com o som bem baixinho. Quando o mesmo começar a tocar, vá recompensando o pet na mesma hora e lembre-se que a recompensa é algo que vá deixar seu animal bem focado. Pode ser petiscos ou um brinquedo, assim ficará mais fácil associar uma coisa gostosa a um som que incomoda.
Aos poucos vá aumentando o som, porém, se você ver que o pet está incomodado, retroceda o treino, abaixe o volume e vá aumentando novamente a medida que ele se sentir confortável.
Esse treino vale também para o aspirador de pó e secador. Comece ligando os aparelhos em outro cômodo, de forma que o som fique um pouco abafado. Neste momento, recompense o cão e aproxime ele, aos poucos, ao som até que ele perca totalmente o medo.
No caso de situações como medo de carros, podemos levar o cão até o carro, se ele se sentir confortável perto do veículo, vá recompensando-o, mas se notar um desconforto, se afaste e vá gradualmente se aproximando até que seu cão fique confortável com a situação novamente. Depois, abra a porta do carro e deixe seu cão entrar e sair no tempo dele, lembrando sempre de recompensá-lo quando perceber que o animal está confortável com o veículo. Após, ligue o carro e deixe que o amigo se acostume com o barulho e movimento que o automóvel faz.
Comece a dar voltas pequenas no quarteirão e, aos poucos, vá aumentando o trajeto e mudando os percursos, sempre recompensando o animal.
Outra observação muito importante: verifique se o seu melhor amigo está seguro no carro, seja com um cinto de segurança próprio para cães ou em uma caixa de transporte bem presa ao banco.
Os medos de veterinário e pet shop também podem ser contornados com o treino de dessensibilização.
Se o cão tem apenas um desconforto em relação ao local, podemos levá-lo repetidas vezes lá e sempre associar essas visitas com uma recompensa gostosa. Com a repetição, aos poucos ele acostumará e não terá mais problemas.
Se o caso for mais grave, o treino deverá ser feito com mais cautela e com muita paciência.
Comece a fazer atividades que o cão goste perto do local onde fica o pet shop, mas, lembre-se: o treino precisa ser gradativo, fique a uma distância que o cão não fique apreensivo e nem inseguro e comece a recompensá-lo. À medida que seu cão se mostrar relaxado, comece a se aproximar do local até que você consiga ficar dentro do pet shop com seu amigo calmo e tranquilo.
Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal, vai participar do programa É de Casa, da Rede Globo, neste sábado, dia 10 de junho.
O especialista vai abordar um tema muito importante: como perceber que um cãozinho está passando frio e como protegê-lo no inverno.
Relembre
Em sua última participação no programa, no dia 27 de maio, Alexandre falou sobre cães que sentem muito ciúmes e deu dicas sobre o que fazer para melhorar esse comportamento.
Não deixe de assistir! O É de Casa começa às 9h, na Globo.
Muitos donos se questionam o porquê dos cães roubarem comida, sendo que comem sua ração certinha sem deixar nada no pote. A resposta é bem simples, a nossa comida é muito mais atrativa, nossos temperos são percebidos de longe por eles.
O ato de roubar a comida é autorrecompensador, ou seja, quando o cão rouba a comida e come aquela coisa muito gostosa, ele se recompensou e com isso pode continuar a repetir o ato.
Por isso, é extremamente importante que a gente evite deixar comidas ao alcance dos cães. Quando temos um animalzinho, algumas mudanças devem ser feitas na nossa rotina, pois, para eles, é extremamente difícil se controlar em algumas situações, então, para que não se torne um habito, devemos evitar que aconteça.
Outro ponto importante é que devemos evitar ao máximo alimentar os cães com nossa comida, mas se por acaso quiser lhe oferecer um pouco de seu alimento, nunca o faça enquanto ainda estiver na mesa, espere a refeição terminar e leve o agrado ao potinho do cão.
Caso o seu cãozinho já roube comida, provavelmente ele o faz quando ninguém está vendo, isso normalmente acontece quando estamos por perto e damos uma bronca (que, no fim, para o cão, é mais uma forma de ter a sua atenção).
Então, para que o ato pare de ocorrer sem a presença do dono, podemos utilizar uma bronca despersonalizada, que não esteja associada com a nossa presença em si. Crie uma “armadilha”! Você pode deixar que algo caia no chão e faça barulho no momento em que o pet tentar roubar a comida.
Com os treinos, insistência e paciência, será possível ajudar o amigo a deixar de lado essa atitude que prejudica a ele e a toda família.
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